segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Não é quem você esta imaginando, é que meu rosto é comum.

Meu rosto é comum?
Acho que não muito. Se bem que nunca me falaram que sou exótica. Sou apenas o final da mistira de inumeras raças e raças.
Porque que os ao brancos descobrirem que outro branco tem avós negros, falam: - Ai, você com avô negro, imagina! Nunca, nem é não Sofia, desencana.
Desencana????É a minha mistura. Imagina, um negro casa com um branco. Nasce um negro-claro. Este negro claro casa com um branco. Dá um moreno-claro, mais conheceido como branco. Aqueles brancos de cabelos encaracolados, olhos castanos e cabelos castanhos. A´s vezes o cabelo sai liso. Entáo, entendeu?
Só nao me venha com cara de dó por ter sangue semi-negro.
Humanos chatos.

Hoje fiz uma coisa que nao faço há anos, anos mesmo. Depilação cera fria tradicional. Achei que fosse morrer, mas quando comecei, nao queria parar. A dor foi boa. Estava precisando me sentir viva.
Tirei cabelos até de partes intimas que proporcionam certa ventilação sexual.

Falando em sexual, você já fez sexo hoje?
Eu não. Fiz ontem. Sexo é estranho, alguns minutos pra atingir algo, e aquele algo vem e vai embora, e você fica lá denovo na mesma vida ridícula.
Cada um cada um pra entender sobre isso.Complexidade grande.

O que faer para passar a angustia?
Já passei dor, agora vou tomar um banho gelado pra eliminar coisas da cabeça. Depois quando a vontade vier eu acho que vou, me entupir de água.

Hoje estou pensando no cara mais bonito que já peguei na vida. O que penso sobre isso? bom, rpa começar, eu não cataria ele por ser apenas belo, mas se fosse gente boa. Enfim, era legal demias por sinal. Agora penso, eu casaria com ele, porque ele me aceita com 10 adotados ranhentos. Ou casaria por ele ser o ideal de homem na minha vida? Foda demais.

Dilemas da vida pós moderna.
Vida maldita.

2 comentários:

Anônimo disse...

Menina, acho que é a primeira vez que comento? Li só esse post mas eu juro que vou le ro resto, vc é engraçada, escreve divertido...

Ah mas eu não podia deixar de comentar sobre sexo: Sexo pe maravilhoso e apesar de ter 2 anos que não sei o que é um bom sexo (com amor, desejo, entrega... pq o ultimo eu nem considero que existiu... nem lembrar eu lembro e estava sobrea às 3hs da tarde... e antes desse teve uma decepção grande logo após).

Sexo é testar o quanto teu corpo e o ocrpo de outra pessoa podem te dar tanto przer, transmitir tantas sensações... os estímulos, arrepios, os toques... o que se pode fazer com boca, língua, dedos, pés... cada tipo de toque e cada lugar específico, sem regras, é só deixar levar pela vontade... e os gemidos? Adoro gemidos... a parte que mais gosto é ver o cara gozar... isso me deixa no céu... vem um homem gozar me faz morrer e nascer de novo, na mesma hora... é como se eu mesma gozasse, mas o orgasmo do meu parceiro me dá 10x mais prazer que o meu próprio... arfando, desfalecendo em cima de mim...

Ai Cristo vou parar por aqui... mas sexo pra mim é uma coisa quase idolatrada... com um detalhe de que não gozo nunca com ngm, nem com coito nem com masturbação... só sozinha

Bjocas... desculpa a empolgação, vlto depois "com calma" huahuahua

Me visita de novo?

André Gurjão disse...

É, a vida tem esse qualquer de efêmero. "Comentando o teu comentário" no meu blog e, simultaneamente, o teu também.

Quanto mais exercitamos este ir e vir em identidades que nos fixariam adiante, mais encontramos espaços vazios, como as vagas que sobram em genealogias familiares sem história (desconhecido) ou continuidade.

Herman Hesse, pelo menos ao meu ver, conseguiu traduzir bem esse nosso sintoma contemporâneo ao traduzir personagens que muito haver com o deus Apolo grego (razão, beleza, força) e Dionísio(pulsão, beleza, precipício).

A questão e que, às vezes, é preciso ter cuidado com o fatalismo na hora de se jogar dentro do desconhecido. A beleza do tragico está no encontro destas duas silhuetas belas dos deuses e não apenas num deles.

Uma vida efêmera, sem mais adiante, é sempre mais tentador. No entanto, é bom lembrar, acho que Drummond de Andrade, que é mais difícil se manter vivo do que morrer. A vida é resistência às formas concebidas.

A dor é constituinte, embora tanto eu quanto você tenhamos razões para acreditar que é preciso dela para saber que estamos vivos. É quase como uma proposição sino qua non dos corpos anestesiados de tantas e tamanhas dores contemporâneas que vão se encrustando dentro de nós sem percebermos.

Um blog simples e literário, confidencial e intimista, este teu que estou descobrindo agora. Muito prazer e muito obrigado pelo comentário, também.