terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Me conte sua futilidade

O comportamento humano me dá uma sensação estranha. Um sentimento de busca, ou de perda. Não sei.
Fico com medo de algum dia não suportar a maioria das pessoas.
Queria ser mais sociavel.
Queria que as pessoas fossem menos más.
Queria sair dessa depressão que me domina e me manda mensagens mentais de que sou inútil.
Queria tratar bem meus amigos, assim como trato estranhos.
Queria mentir menos pra mim.
e queria dar menos valor para a beleza propriamente dita.
Assim como eu mesmo digo: Tadinha, nem com plástica resolve!

É. Plastica nao adianta muito nesse meu caso. Embora, tenha uma dificuldade gigante para aceitar a idade. Acho dificil envelhecer. Mas já estou guardando dinheiro para fazer tratamento psiquiatrico lá pelos 40 anos. Essa é a minha futilidade.

Todo mundo tem sua futilidade. Por mais simples que seja.
Não gasto rios de dinheiro com cremes anti-idade, muito menos com cremes milagrosos corporais. Porém, quando vejo que a idade está começando a aparecer, me desespero. Me vejo até relaxada, não gosto de lavar o cabelo, banho mais ou menos, uso pouca maquiagem em dia de casamentos..mas, quando algo aparece em minha cara. FODEU. Parece que minha vida nesses dias fica nublada.
Assumo que é uma futilidade, tento não dar muito valor a beleza, procuro me policiar, mas fazer o que se o capeta domina nesse momento....
Como diz minha sábia tia idosa: A beleza vai embora com os anos.
- É verdade tia, por isso estou guardando dinheiro para a terapia futura.

Me diga sua futilidade.


Sou ótima em opinar e deduções. Poderiam me pagar por isso. Quem sabe num programa de fofocas.
Aff, que estresse humano. Olha os moços do tiro de guerra, correndo e exalando cheiro de suor masculino.

7% restante.

Adeus.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FAZENDO A DIFERENÇA NO BANCO.

Banco é uma coisa complicada de se lidar na vida.
Não sei se existe alguém que gosye de ir em bancos, penso que se fosse para receber uma grana alta, talvez ficasse contente em ficar 3 horas na fila. (antiga fila em pé, atual cadeira estofada desbotada e com cheiro estranho de pessoas)
Lembro-me de ser criança, ir no falecido Banestado para pagar as contas de meu senhorio e quase desmaiar de fome na fila.
Atualmente, evoluí junto com a sociedade e a tecnologia. Inclusive tento fazer as horas de espera um pouco mais agradavéis.
Vou lhes ensinar alguns dos meus métodos de fazer a diferença e ser bem atendido neste tipo de estabelecimento. Um curso on-line rápido e básico de educação financeira.


São 03 primeiros passos simples, práticos e pode ser executado por qualquer idade.

PRIMEIRO PASSO

Por favor, não sente nas cadeiras reservadas para idosos, gestantes e deficientes físicos.
Isso é muito feio!
Penso eu, nesta cabeçona que tenho, que se você é folgado o suficiente para sentar nas cadeiras reservadaS, você é folgado também para nÃo limpar o cu direito.
Basicamente isso. É essencial que vc respeite. Não é porque você é rico ou porque é rapidinho que pode. Não pode, Deus não gosta.


SEGUNDO PASSO

AJUDAR VELHINHOS
Confesso aqui que existe uma espécie de idoso que eu não gosto.
O idoso folgado-reclamão. (aquele que usa e abusa do jeitinho brazuca)
Neste ramo de idosos, tenho uma vasta experiencia, pois dediquei anos de minha vida no atendimento destes. Conheci então o velhinho chato pra caralho.
Caso o idoso que sente ao seu lado seja gente boa, use de sua educação de colegio interno na Suiça (assim como o em que eu estudei, na Europa brasileira. Pros burros: Campos do Jordão) e exercite sua simpatia. Ofereça pAra ir pegar água, dizer quantos numeros ainda faltam para chegar a vez dele, mas não ofereça bala, podem ser diabéticos, na melhor idade diabéticos dominam.
Deus gosta assim.


TERCEIRO PASSO

USE ROUPAS HUMILDES
Use roupas simples, quase furadas.Mas também não pode demonstrar muito desleixo.Não queremos que pensem que você não toma banho.
Se possível, vá de cabelo sujo e sem relógio.
Atendentes são mais simpaticos com gente de vestimenta humilde.Sorria sempre. Escove os dentes, não se esqueça de nao comer alho e cebola pelas 24 horas anteriores da ida ao banco.
Ah, e também não esqueça de passar desodorante e perfume. Atendentes não gostam de bafo de onça e cheiro de asa.


A SUA PARTICIPAÇÃO AJUDA A TRANSFORMAR NOSSO PAÍS EM UM LUGAR POUCO-MENOS,-QUASE-NADA-MENOS-PERIGOSO PARA NOSSOS FILHOS, NETOS E TOOODA FAMÍLIA DO MOTORHOME.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sinto muita vontade de vomitar.

- Então vomita.
- Ou se vc quiser escrever só isso, é melhor fazer um twitter.
- Ah tá bom. Bom saber que você é legal desse jeito para nunca mais conversar com você.
- Está bem querido (a), faça o que bem entender, vou evacuar e tomar um banho. Busque as crianças no colégio.
- Acho que nao quero conversar agora, estou com efeito de medicamento lesante, ou seja, meio louca dos neurônios que morrem algum dia de sua vida.
- SYDNEY! ABAIXA A PORRA DA TV.

OBS- demorarei uns dias para recuperar minha vida normal.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Explosão de energia pulmonar.

Agora eu percebo que não salvei o que havia escrito. Basicamente isso HÁÁ, PEGADINHA DO MALANDRO.

Quando mentalizo sobre possibilidades de desvendar o grande mistério, eu penso o quão equivocadas as pessoas estão. Eu já comentei aqui, que ás vezes, o tchau não foi mim. Ou as vezes foi.
Só que nesse momento, o tchau não foi para você, e sabe o porque que não foi.....Senhor, o banheiro masculino não fica aqui. O metrô não passa aqui. O circo também não é aqui. Eu entendo que as vezes a gente se sinta a ultima bolacha da fornalha. Eu mesma, confesso, muitas vezes me acho a ultima bolacha, mas dái eu paro e percebo que sou uma mera rosquinha. Não são todos que tem potencial pra ser donuts.

Acreditar no que digo é uma piada até mesmo para esta que vos digita.
Sinceramente, acredito que as pessoas deveriam parar de falar comigo. Não sou legal. Tenho bigode e pelo no cu, e tinha esquecido que algumas vezes eu sou malvada.

Vamos combinar o seguinte, não fala comigo. Ou até mesmo, fala com minha mão vestida de meia azul anil.

Voltando um pouco ao assunto dos donuts. Ser um donut é para poucos humanos, muitos pais de família dão todo apoio amorose e financeiro para seu herdeiro se tornar um donut. E nada, e como se fosse virus, assim como as bactérias que te comem por dentro e te devolvem vômitos e diarreias.

Não consigo escrever coisa com coisa. Estou muito animada hoje. Uma explosão de açucar em meu organismo. Passo as plantas em minha pele, abraço arvores, sinta....sinta o cheiro de café.

Não, não comi droga. Não, injetei droga, fiquei é sim exaltada com a beleza da natureza. Fui em uma cachoeira, caguei na água, boiou, mas ninguem viu.

Ontem mesmo, quando estava na quitanda, pensei na natureza divina que nos alimenta.

Viva a natureza. Desprezo aos humanos. Vamos dar as mãos e agradecer ao ar deste lindo lugar, com lindas plantas, lindos insetos e lindo pomar.

Obrigado,

A.T.T.

D.E.U.S. (cristian)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ás vezes, eu fico triste

Estava aqui, retornando neste meu espaço mágico, pensando com qual personalidade iria responder ao meu único leitor, quando entristeci.
Entristeci de tal modo, e parece que minhas idéias estão flutuando e nao consigo segurar a cordinha para se transformarem em balões felizes.
É ruim, não gosto quando meus inspiradores me abandonam, mas fazendo um cálculo rápido (entristeci ontem por volta de 21h, agora são 14h, amanhã 22h), creio que amanha lá por 22h estarei normal. Normal, bom, não sei se todos considerariam normal, pois eu tenho certeza que minha anormalidade é invisível, sou uma boa moça, educadinha, meiginha, adoro conversar com idosos e brincar com crianças, tenho paciencia invejável com animais pentelhos, além de educar os filhotes, educar crianças do maternal I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, e IX, o maternal X, eu nao tenho o talento porque sao crianças de 4 anos ou mais, tbm ministro o alongamento matinal dos velhinhos do asilo aqui da igreja, sou querida pelos meus vizinhos, meus colegas de classe e de trabalho, sou síndica do meu prédio, Bloco Amarelo...mas tá perdi entusiasmo.
Um suspiro a cada 5 minutos....qual o valor de uma pessoa pra você (interrogação), me perguntaram.. Mentira não me perguntaram nada, é só a obra do apertamento de cima.
Acho que vou procurar ajuda especializada para lidar com isso.
Nessas horas percebo que minhas teorias e opiniões próprias complexas, não amenizam nada.
Vida querida que tanto odeio. Você me paga!

sábado, 20 de novembro de 2010

O corpo de Paula-Anne Brunner(nascida em Schobart) foi encontrado no parque público na Neumannstrasse.

Um oficial da cavalaria austríaca, Herr coronel Viktor Rodiansky, um mercenário registrado do exército prussiano, caminhava pelo local à espera de uma dama cujo nome de recusa revelar. Chegou ao parque às quatro da tarde, quando sabia que grande parte dos cidadãos teria comparecido à cerimônia de enterro do recém-falecido e muito saudoso superintendente Brunswig na catedral. O coronel Rodiansky relata que a noite em questão não estava excessivamente fria nem úmida, mas uma névoa vinda do mar reduzia a visibilidade a um máximo de cinco ou seis metros. O tempo inclemente era muito adequado aos seus propositos, admitiu o oficial. Caminhando pelo local e fumando um cigarro enquanto esperava até a hora marcada, o coronel Rodiansky vislumbrou uma mulher ajoelhada ao lado de um banco de madeira e não foi pouco o incômodo nque sentiu por sua presença indesejada no local. Naquele momento, a dama pela qual esperava e a atenção do coronel Rodiansky se desviou da desconhecida. Ele presou pouca atenção ao fato de ela estar ajoelhada em um parque público, atribuindo a posição às preces que supôs que ela, como muitas das suas conterrâneas, estaria fazendo pela alma do superintendente Brunswig, ainda que, por alguma razão, algo a tenha impedido de unir sua voz âs dos demais cidadãos na catedral.

A amiga do coronel Rodiansky mostrou-se mais perturbada ao encontrar uma terceira presença no encontro e olhava constantemente em direção à mulher ajoelhada, na esperança de que ela terminasse a prece e se retirasse do parque. Finalmente, aventando a possibilidade de a estranha estar doente ou ter sofrido um acidente, o casal se aproximou. Perceberam então que a mulher orando era, na verdade, um cadáver ajoelhado, e a polícia foi notificada pelo coronel Rodianskym que, primeiramente, tomou medidas para salvaguardar o anonimato da amante levando-a para casa.

O documento vinha assinado pelos mesmos dois oficiais que redigiram o relatório do primeiro assassinato, Lublinsky eKopka.




GREGORIO, Michael. Crítica da razão criminosa. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2006. 463 p.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Na correria da cidade grande, que tal uma pausa para um churros?

Já que este computador continua no mesmo clímax de visitas, vejo que não há muito o que fazer.
Suicídio?
Infanticídio?
Genocídio?
Genoma Humano?

Algumas pessoas conversam telepaticamente com artistas famosos. Quando criança e adolescente também conversava com seres inanimados. Lembro que uma vez eu era filha do Ozzy Osbourne (embora ancião, acho-o gatíssimo, gagá de idosidade, com belos pares de cabelos), ficava só no seu estúdio de gravação paquerando os artistinhas que visavam sucesso.
Agora adulta, converso com artistas e seres invisíveis. Eles são legais.
Estão te mandando um beijo no toba.

Espero que São João seja justo com você.
Muitos livros lidos nessa ausência.

Adeus você.

Eu não me amo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CAPÍTULO ONZE

(...)
- A única coisa que peço é para morrer. É a única coisa que peço.
- Não fala assim. Pensa na tristeza de tua mãe...e teus amigos, e eu.
- Você não dá a menor importãncia...
- Como não? Puxa, que sujeito...
- Estou muito cansado, Valentín. Estou cansado de sofrer. Você não sabe, me dói tudo por dentro.
- Aonde te dói?
- Dentro do peito, e na garganta... Por que será que a tristeza se sente sempre aí?
- É verdade.
- E agora você... me cortou vontade de chorar. Não posso continuar chorando. E é pior, o nó na garganta, está me apertando, é algo horrível.
- ...
- ...
- É verdade molina, aí é onde sesente mais a tristeza.
- ...
- Você sente muito forte... te aperta com muita força, esse nó?
- É.
- ...
- ...
- É aqui que dói?
- É...
- Posso te acariciar?
- Pode...
- Aqui?
- É...
- Te faz bem?
- Sim... me faz bem.
- A mim também me faz bem.
- É mesmo?
- Faz... que descanso...
- Porque descanso, Valentín?
- Porque... não sei...
-Por que?
- Deve ser porque não penso em mim...
- Você me faz muito bem...
- Deve ser porque penso que você precisa de mim, e posso fazer alguma coisa por ti.
- Valentín... você procura uma explicação para tudo... que loucura
- Será porque não gosto que as coisas me atropelem... quero saber por que acontecem as coisas.
- Valentín... posso te tocar?
- Pode...
- Quero tocar... esse sinal....meio cheinho que você tem em cima da sobrancelha.
- ...
- E posso te tocar assim?
- ...
- E assim?
- ...
- Não te dá nojo que eu te acaricie?
- Não...
(...)


PUIG, Manuel. O beijo da mulher aranha.



- Quase sempre procuro explicações para tudo, assim como Valentín. Devo admitir que procurei explicações exageradas em algo que era simples. Fiquei desesperada, ainda estou trabalhando o psicológico para entender que tive uma atitute um pouco besta. Sinto vergonha, e aquele desespero que mencionei duas linhas acima, ainda me bate, em menor intensidade, mas não consigo controlar muito quando a intensidade aumenta demais.
Me desculpe. Sinto não lhe dizer isso pessoalmente, me falta coragem. Típico de minha parte, fugir sempre que a coisa aperta.
A fase de mudança está fluindo inicialmente, acredito que não me levará a sério, mas quando procuro palavras para me expressar, o anjo malvado diz: Ele que se foda!...e o anjo bom diz: Ele vai te achar imatura, e te tratar de uma maneira indiferente (prefiro que me ache uma retardada mental, porque me tratar com indiferença me faz chorar).
Se não aceito falar com você, não quero pensar maldades, nãoquero pegar raiva de você, afinal, você nada teria feito para mim.



- Sinto falta.....Sinto sim.....muita

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CAPÍTULO XX

Se as Fortalezas e Muitas Outras Coisas que os Príncipes Fazem Diariamente São Úteis ou Não
Para manter com segurança o seu estado, alguns príncipes desarmaram seus súditos, outros mantiveram os territórios divididos, alguns fomentaram inimizades contra si mesmos, outros procuraram conquistar os que lhes pareciam suspeitos no início de seu governo, alguns construíram fortalezas, outros as arruinaram e destruíram. No entanto, ainda que todas essas coisas não possam ser julgadas em definitivo sem se conhecerem as particularidades dos estados onde for necessário tomar tais decisões.
Jamais existiu um príncipe novo que desarmasse os seus súditos; pelo contrario, encontrando-os desarmados, sempre os arma, porque, ao lhes dar armas, estas armas tornam-se tuas; tornam-se fiéis os que te eram suspeitos, conservam-se leais os que já o eram e transformam-se os súditos em teus partidários. Como não se podem armar todos os súditos, ao beneficiar alguns com tuas armas, podes estar mais seguro diante dos demais. A diversidade de tratamento em relação aos primeiros torna-os reconhecidos a ti e os demais te desculpam, julgando necessário ter maiores privilégios que enfrentou maiores perigos e tem mais obrigações. Mas, quando os desarmas, começas a ofendê-los, mostrando desconfiar deles por vileza ou má-fé, e uma ou outra dessas opinioes faz com que se acenda ódio contra ti. Como não podes ficar desarmado, precisas valer-te dos exércitos mercenários, que são do tipo que descrevi acima; e, mesmo que fossem bons, não o seriam suficientemente para defender-te dos inimigos poderosos e dos súditos suspeitos. Por isso, como afirmei, um príncipe novo, em um principado novo, sempre cria eércitos; as histórias estão repletas de exemplos disso.
(...)
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Fls. 99/ 100.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tudo ao meu tempo?

Fiquei assustada no começo, bem assustada mesmo, agora, sinto medo.
Tinha o hábito de dizer "tudo a seu tempo". Disse isso pra algumas pessoas, quando pressionada por algo que eu sentia não estar preparada. Acho que deveria dizer "tudo a meu tempo", meu tempo nunca é igual quando se "deveria" ser. Porque o SEU tempo, parece não combinar com o MEU.
O que é isso? Imaturidade? Não, deve ser alguma maldade interna minha. Mas, pensar que é uma maldade minha, é entrar em minha viagem, entrar em minha cabeça e pensar como eu penso.
Algumas vezes acho que tudo que digo, quando parece que sou uma pessoa amável, é pura maldade minha. O que ganho com essas possiveis maldades? Nada. Se for verdade, ganho o prazer momentâneo de saber que alguém pensa em mim, e se for mentira esse esquema de maldades, ganho insônia e ofensas a minha própria pessoa humana.
Não sei se o que qualifico como maldoso, é verídico, pois eu mesma nao acredito nas coisas que penso. A chance de eu estar pirando é de 99,9% .
Analisando minhas atitudes, o que mais considero é que tudo começou muito cedo, ainda não estou estabilizada como você. E isso me incomoda muito, pois não tenho a liberdade pedida. Não imagino como seria isso tudo agora, com essa minha condição, pra mim, seria frustrante demais. Imagino diferente, é ´difícil admitir algumas coisas, inclusive isso, mas imagino muito diferente. Me imagino mais madura, e você já te acho maduro, mas provavelmente ficará mais.
Agora, tudo está tão confuso. Essa minha atitude, não sei o porque agir assim.
Acho que preciso admitir mais algumas coisas, mas é difícil. Um sábio profissional certa vez me disse que não sou fria, muito menos malvada, sou realista, assim como meu espírito é livre. Te juro que não compreendo muito bem essas palavras, ou porque eu o induzi a pensar isso, ou porque não quero aceitar.

Acha que escrevo sempre pensando em possibilidades boas e ruins? Se não acha, eu acho, minha cabeça acha assim.

Penso que possa achar que sou filhinha de papai. Bom, não é bem assim. Se eu realmente fosse, isso tudo não estaria acontecendo, já teria acontecido.
Não me sinto preparada, agora. Seria muito, muito estranho, novo, muitas informações por um pequeno período de tempo, que me faria enlouquecer. E enlouquecer agora, eu não quero, pois sinto que começo a sair da minha cova, é rasa, mas escorregadia.
Não sinto que vou morrer agora, pois nunca fiz nada significativo humanamente falando pra ter cumprido minha missão, sendo assim, resolvi viver um pouco mais. Isso não quer dizer que eu gosto da vida.
Se eu morrer, uma fatalidade, desculpa pela minha atitude. Como ainda não morri, não quero pedir sinceras desculpas por minha atitude, porque ainda não consegui processar a informação com o qual devo me apegar, se dissesse alguma coisa, creio que não seria muito sincero.


Gostaria de declarar algo mais, mas o sono e o dever me chamam. Preciso testar minha memória para um novo experimento cientifico, que um dia me fará chegar á Lua.
Aliás, sabe o quanto gosto da Lua? Sabia que há uma Lua com meu nome? Lindo
O céu é lindo, é meu calmante.