segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Remédios da alegria. Soluções para a vida em sociedade?

AAAHHH que maravilha. Enfim consigo achar algo que me surpreende.

Lendo e relendo blogs e afins, acho uma peculiaridade ambulante nos femininos.

Muitas falam de remedinhos especiais. Digo anti-depressivos. Digo anti-ansiedade. Digo anti -Toc. Enfim, digo nossos maravilhosos remédios tarjas negras.

Sou amiga dos com a faixa preta. É foda viver com eles, mas o a sociedade e globalização nos obrigam a recorrer a eles.

Algo assim: hoje eu acordei triste, entao vou tomar um remedinho pra ficar feliz. Quero dormir, tenho um remédio. Quero ficar calma para uma reuniao de negócios, novamente o remédio milagroso. E assim sobrevivo e sobrevivemos a este mundo monstro.

Neste momento, não estou a base de remédios, mas também nao vou mentir que nao tomo mais. Tomo sim, quando saio do controle, não é certo fazer isso, mas é certo viver dopada??? FAcilitar o decurso natural da vida? Acredito nisso, por isso parei de tomar diariamente há 4 meses.

Sou a mesma merda de antes, mas antes eu tinha receita médica para me drogar, agora eu nao tenho, mais estoquei em casa no tratamento.

As vezes penso que um frasco que me ajudaria a nao cometer suicídio, poderia me fazer chegar ao suicídio. Mas, isso nao é preocupante, não tenho vocação para tirar minha vida. Nem me furar com agulha eu consigo. Penso as vezes bastante até na possibilidade de pular a vida, mas não, prefiro tentar me fuder vivendo.

Amo remédios controlados, porém nem tudo que se ama se possui. Não é?

Tem algo na mente que me atormenta? Tenho sim, óbvio. Mas é melhor se tornar amigo do seu pesadelo. São menos assustadores que a dor da virgindade, e para aquelas que já pariram, a dor do parto.

Parto, é uma coisa que fico pensando. Sair um puta ser humano anão da buceta. Coitadaaa da mulher cujo órgao se estica pra cabeça sair, sem contar que os médicos fazem dois cortes do lado do órgao. Se algum dia for mãe, não sei se teria coragem de ter parto normal. Se a dor for parecida com amidalite e faringite daquelas que te mandam pro hospital desnutrida com alucinações na buceta, eu acho que sobrevivo. Levei umas agulhadas gigantes também por um motivo que nao gostaria de falar, mas acho que as agulhadas são pouco perto do parto.
SE algum dia eu engravidar eu penso nisso.
Aliás, tenho mais uma pergunta para o nada. Porque Deus nos fez mesntruar tao crianças??? Eu ainda brincava de barbie quando achei que tinha feito cocô na calça, poxa, uma borrada preta na calcinha. Que coisa. Aos 11 eu beijei pela primeira vez e achei que tinha pego barriga. Aos 12 beijei denovo de achei novamente. Aos 13, 14 , 15 eu perdi o cabaço com o dedo do amiguinho, é óbvio que eu achei que havia engravidade. Como havia bebido um pouco, achei que nao me lembrava, e depois de um longo procedimento investigatório no dia seguinte, cheguei a conclusao qque nao tinha feito sexo. Mas havia sangrado. Beleza, isso nao me impediu de achar que estava gravida. Acho que estou gravida até quando tomo anticoncepcionais, faço testes de farmácia mesmo estando provado a não possibilidade de bebê.
Essa é minha pira. A todo momento acho que tenho um ser dentro de mim.
Se você me ver na rua, vai olhar pra minha cara e me achar mais uma na multidao. Eu classifico a multidao como loucos (eu tenho transtornos mentais fortes que descobri há 3 anos) que ainda nao descobriram que são. Todos somos, o mais dificil é aceitar, depois vem a parte que eu ainda nao consegui ultrapassar, que é tentar parar com o que está prejudicando sua vida.

Foda-se. Não quero muito parar mesmo.

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